7 dicas para ser um bom designer (e um checklist para autoavaliação)

Neste artigo eu vou dar 7 dicas que te ajudarão a melhorar sua qualidade como designer. As informações a seguir são insumos de estudo, do que outros designers falaram e também fruto de algumas conversas com outros designers.

Você pode usar este artigo como checklist para se avaliar e traçar um plano de melhoria. No final eu tenho uma dica bônus junto com uma imagem com todas as dicas que falarei a seguir, então fica ligado.

Se você se sentir confortável, pode compartilhar a imagem com os seus checks nos stories me marcando (@ericlesbatistadesign). Marca lá que estou ansioso para saber!

1- Banco de referências

As referências movem o trabalho de um designer. Antes de começar qualquer projeto é importante buscar referências, e estamos sendo bombardeados por informações visuais o tempo inteiro. Guardar essas referências em repositórios ajuda no momento de idear alguma solução no futuro.

Na época em que trabalhava como designer gráfico, meu hobby era guardar panfletos de inspiração. Existiam coisas nos trabalhos de outros designers que serviria muito bem como solução para alguns dos meus projetos.

E para ter um banco de referências realmente sustentável, é importante ativar o senso crítico. Refletir sobre a razão pela qual um designer optou por determinada solução e verbalizar o que está vendo ajuda a solidificar o conhecimento.

Parece muita viagem, mas acredite, muito dos excelentes designers que eu conheço consomem criticamente tudo o que entram em contato, e isso vai te ajudar muito para a dica seguinte.

2- Processo bem definido

Design é processo, e precisamos ter nossos processos bem definidos. Elaborar processos significa saber onde estão acontecendo os erros. Elaborar processos é construir uma fórmula mais ou menos planejada de como encontrar soluções.

Muitas vezes fazemos associações sobre como a tarefa criativa vive de lampejos, e isso aumenta nosso desleixo de compreender design como uma atividade reflexiva, de pesquisa e validação de hipóteses.

3- Estudo contínuo

Estude sempre! Seja por meio de cursos, livros ou conversas. A troca de experiências é uma ferramenta incrível de aprendizado, te mantém atualizado e envolve com novos pontos de vista.

Algumas plataformas são excelentes para manter o estudo sempre em dia, como Udemy e Alura.

Lá você encontra cursos de assuntos diversos que envolvem o Design, e por serem plataformas online, você coordena seu horário.

4- Autoconhecimento

Conhece-te a ti mesmo. Autoconhecimento tem uma relação muito forte com conhecer seus limites.

Mas Éricles, o que isso tem a ver com Design?” Conhecer os limites envolve reconhecer o que são desafios possíveis ou simplesmente circunstâncias de frustração.

As frustrações que falo tem a ver com topar projetos que são claramente impossíveis, seja por complexidade, por tempo ou pela falta de conexão com o cliente. Saber dizer “não” é o que difere os bons designers dos designers medianos, pois um dos mandamentos do bom Design é honestidade, consigo mesmo e com o outro.

5- Pesquisa

Parece que essa dica é um repeteco das dicas anteriores. Um banco de referências rico baseia-se em pesquisa, um processo bem definido baseia-se em pesquisa, estudar continuamente requer pesquisa e também o autoconhecimento exige pesquisa.

Bom, design é pesquisa. O que fundamenta a profissão é o respaldo para determinadas soluções, não somente o seu valor visual. E o valor visual é fruto de um processo de pesquisa muito bem embasado.

Quando falo sobre pesquisa no design, você pode compreender vários tipos de pesquisa, mas vou te falar 3 focos de pesquisa que são fundamentais para qualquer projeto.

5.1- Similares

A pesquisa com os similares diz respeito sobre entender o que já foi usado como solução para uma determinada demanda. Normalmente eu salvo o conteúdo da pesquisa de similares em uma pasta separada.

5.2- Concorrência

Junto a entender sobre os similares está entender a concorrência. Às vezes os similares são também a concorrência, mas aqui eu separo as boas soluções que encontrei das soluções que preciso superar. O design, em qualquer projeto, precisa entrar para aumentar a vantagem competitiva de uma marca.

5.3- Pessoas

Como eu sempre falo: se existe uma demanda existe alguém que é afetado diretamente. Pesquisar com pessoas significa entender o ponto de vista delas sobre a sua solução. E sim, isso inclui compreender o ponto daquele cliente criterioso. Mas para além do cliente, estão as pessoas que se envolvem no projeto como os colaboradores e público-alvo.

6- Empatia

Empatia é a capacidade de se conectar com o outro levando em consideração suas experiências e background. Esse atributo dá match com o design porque a figura do designer precisa entender de pessoas antes mesmo de entender de Design.

Propomos soluções para pessoas, mas para que essas soluções sejam realmente eficazes, é preciso levar em consideração a história do outro e sua relação com o problema.

7- Experimentação

Design não é design sem experimentação. Só saberemos qual solução se apresenta mais adequada quando testamos uma série de soluções. Lembra que falei sobre ter um repositório de referências? É aqui que ele é utilizado.

Testamos, odiamos, testamos de novo, gostamos, testamos por fim, odiamos de novo. Volta todo o processo. É nisso que se baseia o design, uma atividade iterativa (isso mesmo, sem o “n”) que se dá por meio de pressupostos de projeto que vão nos direcionando para a melhor solução.

Dica bônus – Prática

Se deixar tudo no campo teórico, nada que eu falei acima vai funcionar. Pratique! Algo que fiz (e ainda faço) são projetos fictícios durante um período. Desafios de 7, 14 ou 21 dias são muito bons para isso.

Defina seu objeto de estudo, seja ela criação de peças gráficas ou Design digital, e a partir disso, crie uma peça diferente todos os dias. Busque aplicar princípios e técnicas de Design, verbalize o que está sendo feito e por fim entenda mais sobre o seu processo.

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