O Pop Art é um movimento artístico que foi concebido na Inglaterra na década de 60 no período pós-guerra, entretanto só atingiu seu auge na década de 80 em Nova York.
“Pop Art” significa literalmente arte popular, mas ao contrário do que se parece, o Pop Art não tem qualquer ligação pela arte produzida pelas camadas populares da sociedade.
Seu objetivo era demonstrar a massificação da cultura popular capitalista e, em contrapartida, se desvencilhar dos laços da arte produzida no início do século XX, como uma forma de denúncia artística.
Seu reaparecimento, no início da década de 80, foi marcado pelo reerguimento das grandes sociedades industriais, que antes tinham sido afetadas pela segunda guerra mundial.
A partir daí, os artistas que se tinham afinidade com o movimento usavam os grandes centros urbanos e comerciais da Inglaterra e da América do Norte como inspiração para a criação de suas obras.
Pode-se notar, nas obras de artistas britânicos uma clara referência ao “Estilo de vida americano” ou mesmo ao “American Dream”, numa época bastante pertinente pois retratou de uma maneira singular o vislumbre de uma nova realidade aos Ingleses.
Desta forma, a sociedade industrial começou a ser vista de um novo modo, assimilando os aspectos ecléticos e universais envolvido no Pop Art.
Talvez podemos citar a figura mais marcante deste movimento que marcou uma geração: Andy Warhol, que retratou em uma de suas obras – de maneira elegante, retratando todo o glamour do capitalismo – a atriz Marilyn Monroe, de uma maneira multifacetada e colorida.
Entre esta, outras personalidades foram retratadas nos quadros de artistas vanguardistas deste movimento, como Elvis Presley, Mao Tse-Tung, dentre outros.
Grande parte destas obras buscavam ilustrar a superficialidade e o vazio que essas personalidades representavam no mundo capitalista; demonstrando de uma forma irreverente a impessoalidade, o trabalho em massa e o consumo exacerbado e sem limites da geração Pós-Guerra.
E os traços se permeiam até hoje, e por isso o Pop Art ainda é usado por muitos artistas gráficos que queiram passar em suas obras as características artísticas e culturais dessa geração revolucionária.