De olho nas tendências: a transição da arte analógica para a digital

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Grande parte do trabalho de um profissional de criação é observar as tendências visuais para explorá-las em seus próprios trabalhos.

Seguindo o relatório de tendência visuais para 2017 da Adobe, decidimos criar a série “De olho nas tendências” que vai explorar vários temas ao longo do ano.

O primeiro é sobre as característica da arte analógica que estão aos poucos invadindo o espaço digital. O que podemos esperar dessa tendência?

Do físico para o digital

Formas detalhadas, texturas e até mesmo pequenas imperfeições. Se antes encontrávamos essas características basicamente em trabalhos artísticos como pinturas e ilustrações analógicas, hoje ferramentas como o Apple Pencil e o Surface Pen permitem que tais aspectos apareçam de forma cada vez mais natural nos meios digitais.

É notável o avanço da tecnologia com o objetivo de fidelizar os traços e a pressão simulada nas canetas digitais e tablets. É como se as barreiras entre o mundo físico e o virtual estivessem cada vez menores.

A tendência é que artistas se sintam cada vez mais à vontade em plataformas digitais, mesmo que seus trabalhos exijam um alto grau de delicadeza em traços e texturas.

Veja por exemplo o trabalho da artista Natalia Hubbert. Suas ilustrações possuem traços bastante delicados e texturizados, como se fossem criadas com um tipo específico de tinta e pincel, em algum papel especial. Mas suas ilustrações são totalmente digitais.

Para chegar nesse resultado, a artista utiliza várias camadas no Photoshop com diferentes níveis de transparência, que juntas criam um efeito bastante interessante.

O futuro

No Adobe Max 2016, duas tecnologias em desenvolvimento chamaram a atenção: StyLit e WetBrush. Ambas permitem transportar conceitos físicos como texturas e pinceladas para o ambiente virtual, dando uma amostra do que podemos esperar para o futuro:

Stylit

Wetbrush

Está bastante claro que podemos esperar um equilíbrio cada vez maior entre software e hardware, onde sutilezas como a inclinação e pressão do pincel, suavidade de traços e diferentes tipos de texturas poderão ser simuladas em ambientes digitais com uma fidelidade impressionante.

É claro que a arte analógica nunca vai deixar de existir. Mas ter essa possibilidade no meio digital é um novo caminho para que artistas possam explorar suas capacidades criativas de forma cada vez mais tecnológica.

Será que um dia a barreira entre o universo analógico e digital vai deixar de existir no campo da arte e ilustração? Nos resta aguardar para ver.

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Este artigo foi escrito por:
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Guilherme Dantas

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