Design Automotivo: Renault Captur

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Existe algo bastante interessante rondando as montadoras atualmente: a preocupação com o design. Não que isso já não existia no passado, mas percebo hoje um comprometimento ainda maior do que há alguns anos.

E a aposta da Renault em design para o ano de 2017 é seu novo SUV, o Captur.

Linhas arredondadas e formas bastante fluídas fazem dele um carro bastante curioso, que foge da tendência triangular do design automotivo moderno.

O que podemos dizer sobre ele?

Um carro com muitas curvas

Sim, curvas não faltam no novo modelo da Renault. De qualquer ângulo você perceberá linhas que não se contentam em formar uma reta, e que logo escapam para cima ou para baixo, criando belas silhuetas.

Falando em curvas, é bem visível o uso da letra “C” no veículo. As linhas nas lanternas traseiras e o formato do farol de LED deixam claro a intenção (ou a feliz coincidência) de evidenciar a inicial do veículo (pois o mesmo se chama Kaptur, com K, lá fora).

O lado inovador da Renault

A inovação sempre foi marca registrada da Renault. Me lembro bem dos painéis digitais nos Twingos (que, confesso, é um dos meus carros favoritos) em plena década de 90.

No Captur me surpreendi com a chave em formato de cartão, que possui um espaço para encaixar no painel. Se fosse mudar algo, diminuiria seu tamanho. Uma chave menor seria mais elegante e discreta.

Seu interior é menos surpreendente que o exterior, mas ainda assim ostenta belas curvas. As formas na central multimídia, nos botões de comando e nas saídas de ar são descaradamente circulares e se harmonizam com seu exterior.

O que foge à regra, mas nem tanto, é o painel de instrumentos, que também se define com formas arredondadas exceto pelo aro cromado em sua volta, que deixa escapar uma ponta um pouco mais triangular, mas sem desarmonizar o resto.

O botão Start-Stop, que já não é mais nenhuma novidade no setor automotivo, se encontra abaixo da central multimídia, e não ao lado do volante, como estamos acostumados.

Peca apenas pela simplicidade do botão, que poderia ganhar, pelo menos, um aro cromado igual ao resto dos detalhes internos.

Algo bastante elogiado no veículo é sua altura, compatível com uma SUV de respeito, que agrada quem gosta de uma posição mais alta na hora de dirigir, mas que pode desagradar quem tem pernas um pouco menores na hora de descer ou subir no carro.

A escolha bicolor também foi um acerto agradável da Renault. Achei que ela deu bastante equilíbrio ao veículo e trouxe um charme peculiar à SUV.

O mesmo se dá com o estilo das rodas. Em um carro onde sobram formas circulares, o desenho não poderia ser outro.

A Renault acertou a mão no design exterior com a escolha de formas arredondadas, que são bastante agradáveis ao olhar, e que rendem belos elogios. Um carro que transmite robustez mas ao mesmo tempo tem uma graça e uma leveza bastante peculiar.

Se foi essa a intenção dos designers da Renault, eu não sei. Mas foi exatamente isso que eu captei do Captur. Desculpem o trocadilho.

Fotografias de Marcus Mavioli

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Este artigo foi escrito por:
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Guilherme Dantas

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